Intercâmbio com Nações Amigas por meio de instrutores e alunos na EASA
Por meio de acordos bilaterais consagrados entre o Brasil e as Nações Amigas, o Exército Brasileiro busca a integração, o compartilhamento de conhecimentos e a troca de experiências a fim de promover a aproximação entre os Exércitos. Neste contexto, a Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas (EASA) recebe todos os anos Militares de Nações Amigas (MNA) para realizar o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) e o Curso de Adjunto de Comando.
Este intercâmbio teve início no ano de 2007, onde a EASA passou a receber Sargentos de nações amigas para a realização do CAS. Atualmente, são mais de 130 (cento e trinta) Sargentos de 11 (onze) países que já foram aperfeiçoados.
Durante a execução do CAS, os Sargentos-Alunos de Nações Amigas participam de todas as atividades do curso, tendo a oportunidade de estreitar laços de camaradagem e conhecer a doutrina militar do Exército Brasileiro. Além disso, realizam viagens de instrução a fim de que os MNA conheçam Organizações Militares (OM) e diversos materiais de dotação da Força Terrestre. No ano de 2018, pela primeira vez, a viagem de instrução culminou com a participação dos MNA na Manobra Escolar na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). Assim, a EASA além de aperfeiçoar os Sargentos de nações amigas, proporciona a oportunidade de integração social e militar entre os diversos Exércitos.
Consoante com o processo de transformação do Exército Brasileiro, no vetor da dimensão humana da Força Terrestre, a partir de 2016, a EASA passou a habilitar subtenentes e primeiros sargentos para o exercício do cargo de Adjunto de Comando. Desta maneira, a EASA já habilitou 5 (cinco) Militares de Nações amigas, o que fortalece aspectos relacionados a diplomacia militar e, consequentemente, projeta a Força junto aos Exércitos dos países amigos.
Na mesma direção, fruto de acordo bilateral entre o Brasil e os Estados Unidos, desde o ano de 2013 o Exército Brasileiro recebe um militar do Exército americano como instrutor na EASA. Dentre suas atribuições, o instrutor da nação amiga ministra palestras, assessora o comandante do Corpo de Alunos da Escola, apoia o Curso de Adjunto de Comando no planejamento de atividades e consolida o bom relacionamento entre as nações.
O instrutor de nação amiga, por meio de sua experiência e profissionalismo, reforça a disciplina aos instruendos e lidera pelo exemplo. Além disso, seguindo preceitos similares, apresenta a importância do culto aos valores militares pela perspectiva de seu país, o que dá mais projeção ao conhecimento que está sendo transmitido pela escola.
Dessa forma, a Casa do Adjunto por intermédio dos intercâmbios supramencionados vem ao longo da sua história contribuindo com a Força Terrestre na integração com os Exércitos de Nações Amigas, além de projetar positivamente o Sistema de Educação Militar do Exército Brasileiro.
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