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EASA - Coordenação do corpo de alunos da EASA há 20 anos projetando o profissionalismo do Sargento do Exército Brasileiro

  • Publicado: Segunda, 13 de Maio de 2019, 13h45
  • Última atualização em Segunda, 13 de Maio de 2019, 13h54
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Rio Grande do Sul, (RS) - No ano de 1993, na cidade de Cruz Alta-RS, a Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas (EASA) iniciou seus trabalhos com a denominação de Centro de Instrução de Aperfeiçoamento de Sargentos do Comando Militar do Sul (CIAS-Sul), estrutura inicial da Escola de Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas (EASA). Em seu início a EASA dispunha de um Corpo de Alunos (C Alu) subordinado à Divisão de Ensino da Escola. No ano de 1994, o Comandante da EASA, o então Tenente-Coronel Sérgio Westphalen Etchegoyen, por meio de ação visionária, decidiu emponderar os Sargentos de mais responsabilidade. Assim, foi observado pelo comando no decorrer daquele ano a oportunidade de valorizar o Sargento e, concomitantemente, otimizar os trabalhos da Escola. Decidiu-se que o C Alu da EASA atuaria sob o comando de um Oficial, reportando-se diretamente ao comando da Escola. Nesta configuração, os coordenadores de turma (função análoga a de comandantes de pelotão) passaram a ser somente Sargentos aperfeiçoados.

No ano de 1999, após decisão do comando da EASA em promover audaciosa transformação em sua estrutura, o C Alu da Escola passou a ser composto somente por graduados. O comandante do C Alu passou a ser um 1º Sargento, possuidor do curso de Sargento Major, realizado nos Estados Unidos da América (EUA). Desta maneira, foi possível aprimorar o processo de ensino-aprendizagem e possibilitar a valorização dos Sargentos, delegando aos graduados integrantes do C Alu maiores responsabilidades e autoridade sobre os Sargentos-Alunos em aperfeiçoamento. Iniciou-se, assim, esta estrutura que quebrou paradigmas e que apresenta à Força, por meio do profissionalismo do Sargento, que é exequível dar mais responsabilidade aos seus Graduados e, prestigiar conforme foi dito pelo então Comandante do Exército Gen Ex Villas Boas: “Parcela da Força sobre a qual recai toda a solidez da estrutura do nosso Exército”.

O C Alu da EASA, por meio de sua coordenação composta somente por Sargentos, trata-se de uma estrutura única na Força Terrestre. Os ganhos evidenciados nesses 20 (vinte) anos de existência são inúmeros. Além de promover a possibilidade de dedicação exclusiva do instrutor à atividade de ensino, este modelo assegura que os coordenadores de turma, Sargentos com destacada liderança, conhecimento institucional e experiência ensinem pelo exemplo o caminho do profissionalismo e da importância do amadurecimento profissional e pessoal aos Sargentos-Alunos do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS).

Atualmente, a estrutura do C Alu da EASA, além do Sargenteante e do Encarregado de Material, é composta pelos coordenadores de turma. Tratam-se de Sargentos experimentados, em sua maioria instrutores, monitores ou concludentes de cursos no exterior. O coordenador de turma é responsável por acompanhar os Sargentos-Alunos em todas as atividades do Curso de Aperfeiçoamentos de Sargentos (CAS) relacionadas aos aspectos disciplinares, administrativos e sociais. O Comandante do C Alu deve ser um militar possuidor do Curso de Sargento Maior realizado nos Estados Unidos da América (EUA). Hoje, o Comandante do C Alu é o 1º Sgt Clayton dos Santos (ESA 1999 e USASMA - 2015-2016).

O pioneirismo em adotar uma estrutura que permite a valorização do Sargento de maneira mais pratica e efetiva, mediante a sua ação de liderança e exemplo, mostrou-se positiva e capaz, possibilitando o desenvolvimento de diversos conteúdos atitudinais e competências no Sargento que realiza o CAS. Esta atitude inovadora que neste ano completa 20 anos de existência, além de contribuir na modificação da conduta do Sargento-Aluno, fortalece os valores da Força Terrestre e, mais uma vez, evidencia que a EASA, a Casa do Adjunto, está à frente do seu tempo e consolidada como um centro de excelência no aperfeiçoamento dos Sargentos do Exército Brasileiro.

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